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07 setembro 2014

O Douro dos rabelos que acabou há meio século

«Na sua era de glória, nos séculos XVIII e XIX, chegou a haver 2500 rabelos a cruzar o Douro. Em 1941 ainda estavam registadas 231 embarcações. Entre as diferentes eras da vida prática destes barcos alimentou-se e transmitiu-se um saber sobre os humores do rio que jamais descurou o perigo do naufrágio e da morte. Não há registo detalhado do número de vítimas desta epopeia que exigia uma viagem de três dias para descer o rio e, no mínimo, uma semana para vencer um desnível de 40 metros até Barqueiros (125 entre a foz e Barca de Alva) no regresso ao Alto Douro.»

A ler aqui.

23 julho 2014

Novo Bolhão vai ser o grande mercado de frescos da cidade

«O grande mercado de frescos do novo Bolhão vai ficar no piso térreo, ou terrado. No piso superior ficam instalados os restaurantes, o que levanta uma questão de higiene pública (por causa dos pombos e das gaivotas) e que deverá levar à colocação de uma cobertura. Esta é uma questão antiga. A cobertura, que nunca existiu, está no projecto original. Acontece que nessa proposta original a estrutura pesava 250 toneladas e como o Mercado está construído sobre terrenos pantanosos, ninguém arriscou, essa instabilidade do solo impediu que ela fosse erguida (...)»
A ler aqui.

08 julho 2014

O que escondem os telhados do Porto

«Não é possível saber quantas clarabóias existem, ao certo, nos telhados das casas do Porto. Percebemos que são muitas, largas centenas, quando abrimos o Google Earth, por exemplo, e sobrevoamos as ruas da cidade, sobretudo nas zonas mais antigas. Quase casa sim, casa não, há provas da existência de clarabóias. São “olhinhos de vidro” que absorvem a luz, como lhes chama Luciana Bignardi, a fotógrafa brasileira de uma dupla que inclui o portuense Paulo Ferreira. Juntos descobriram e visitaram centenas de clarabóias, fotografaram-nas e agora querem lançar “Anima Luminária”, uma homenagem a este património do Porto.»

A ler aqui.

27 junho 2014

O Porto observado em 360 graus

A tradicional vista da Serra do Pilar, outra da Torre dos Clérigos e ainda a Livraria Lello, a Praça da Liberdade, o Mercado do Bolhão, as catacumbas da Ordem de S. Francisco e muitas outras vistas icónicas da cidade, por Luis d'Avilla, no suplemento «Ocho Leguas» do jornal «El Mundo».

03 janeiro 2014

Circuitos não turísticos no Porto

Foi em Novembro passado a que BBC se interessou pelos efeitos que a política de austeridade está a causar no quotidiano dos habitantes do Porto. Agora voltou à carga, e à conversa, com Gui Castro Felga, da Worst Tours, a empresa de três arquitectos desempregados, que se propõe guiar os visitantes da cidade por percursos não convencionais. A ver aqui: Tour guides in Portugal show off austerity hit city.

28 dezembro 2013

Da origem do cimbalino

«Em 1956 a boa fama profissional da ofi­cina de Manuel Ferraz levou a que fos­se escolhida para agente da marca La Cimbali, moderna máquina italiana de ti­rar cafés. Porfírio foi a Itália fazer uma es­pecialização para poder reparar as no­vas máquinas, cuja primeira foi montada no Café Central, em Anadia. Seguiu-se a montagem de máquinas nos cafés Águia d'Ouro, Palladium, Âncora dOuro, Tropi­cal, Brasileira e Confeitaria Lobito (Largo do Padrão) no Porto, e nos cafés Sport e Pátria, em Matosinhos.»

A ler nos Cadernos da Libânia.

11 julho 2013

A Crise da Europa

Quando Abel Salazar escreveu A Crise da Europa, o continente europeu debatia-se com o drama da II Guerra Mundial. É neste contexto que o autor sistematiza o percurso histórico das civilizações, caracterizado pelo surgimento, pela permanência, durante um período mais ou menos longo, e pelo lento declínio. O autor, no entanto, deixa o aviso, que apesar das teorias expostas por si, o Homem não pode render-se de braços cruzados a um fluxo fatal da História. Terá a Europa contemporânea, nas suas entranhas, como afirmava Abel Salazar em 1942, o conceito de um mundo novo?

A Crise da Europa é agora editado em francês e inglês pela Orfeu, Livraria Portuguesa e Galega, em Bruxelas há 27 anos, com quem tenho o gosto de colaborar. Insere-se na linha de divulgação do pensamento português e será apresentado amanhã, 12 de Julho, pelas 17h00, na Casa-museu Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta.

30 junho 2013

Manifesto pela Feira do Livro do Porto

«A relação entre os escritores e os leitores não se move ao gosto dos interesses de grupos, sejam eles económicos ou políticos. Move-nos o apreço, a cordialidade, a cumplicidade e o profundo respeito, valores que não podem ficar reféns de manobras palacianas, conveniências políticas ou intrigas mesquinhas. O encontro entre aqueles que escrevem e aqueles que lêem não pode, por isso, estar dependente de decisões administrativas arbitrárias. Ninguém tem o direito, por acção ou omissão, de impedir ou impossibilitar a realização daquele que é um dos mais importantes eventos culturais da cidade do Porto e do Norte de Portugal.

A Feira do Livro do Porto não se realiza este ano e não importa já discutir se a responsabilidade maior cabe à Câmara Municipal do Porto ou à Associação Portuguesa de Escritores e Livreiros, ou qual das instituições teve mais, menos ou nenhuma vontade de organizar o certame. Os leitores e os escritores foram privados da sua grande festa anual ao fim de 82 anos de história, facto que apenas pode ser entendido como um gesto de total desrespeito por aqueles que lhe deram corpo.

Os escritores signatários querem, assim, manifestar o seu repúdio pela não realização da 83ª edição da Feira do Livro do Porto. Para além de um ataque à vida cultural portuense, a decisão constitui uma afronta à cidadania e aos milhares de visitantes que todos os anos encontravam na Feira do Livro um espaço de convívio, lazer, partilha e cultura. Os signatários exigem ainda dos responsáveis políticos e corporativos a devolução da Feira do Livro à cidade do Porto, apelando à população e a todos os que, pelo silêncio, não querem ser cúmplices deste esbulho e confisco cultural a juntarem vozes e vontades para que a literatura regresse às ruas e praças do Porto. Queremos que os livros, os leitores e os escritores voltem a ser celebrados, como até aqui.

Ainda assim, e porque aquilo que nos move é apenas o irrepetível momento de comunhão que a literatura proporciona, estamos outra vez na Avenida dos Aliados. De várias formas e, sobretudo, com aquela que é a nossa única arma: a palavra.»

01 agosto 2012

A ver

Porto, cidade de oportunidades


Porto, cidade de oportunidades é um filme com os ingredientes necessários para cumprir os objectivos a que se propõe: a promoção da cidade como destino turístico. A narrativa é dinâmica, tem juventude, um par de namorados e os ícones da cidade, das caves à Lello, da Casa da Música a Serralves; o centro histórico, o rio, as pontes e o mar, são-nos mostrados em excelentes enquadramentos. Apesar disto, falta algo que é habitual aparecer nestas narrativas: a azáfama e o colorido de um mercado tradicional, imagens que, sendo possíveis noutras cidades, se tornaram impraticáveis no Porto. Porquê? Porque os dois grandes mercados do Porto, que qualquer cidade europeia de grande dimensão não desdenharia, são hoje duas vergonhas municipais. O Bolhão, exemplo monumental da arquitectura neoclássica tardia, está transformado numa ruína; o Bom Sucesso, que data de meados do século XX e constitui um modelo da arquitectura moderna, está a ser destruído no que tinha de melhor. Na hiperbólica e luminosa nave interior estão a ser construídos um hotel, escritórios e um centro comercial. Apesar destes dois buracos negros, e de muitos outros de que não é oportuno falar agora, a Câmara do Porto teve uma excelente iniciativa com este filme promocional, produzido pela Tráfico Audiovisual.

25 maio 2012

A ouvir

Outra maneira de sentir o Porto

Porto Sentido, a bela declaração de amor ao Porto, de Carlos Tê, popularizada em 1986 por Rui Veloso, aqui recreada por Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti.

17 abril 2012

11 abril 2012

Bairro do Livros

Comprar livros com desconto de vinte por cento, todos os segundos sábados de cada mês em livrarias da baixa, vai ser possível no Bairro dos Livros. A iniciativa, que nasceu de uma parceria entre alguns livreiros e a Culturprint, tem já onze livrarias aderentes mas tenderá a integrar as cerca de trinta livrarias que existem no espaço “geográfico e emocional”, segundo a organização, que vai da Rua da Fábrica à Praça de Carlos Alberto. A intenção é promover o livro e a leitura e dinamizar a baixa do Porto. A festa do livro, é o que se pretende que seja, à semelhança do que acontece com as galerias de arte em Miguel Bombarda, começa no próximo Sábado, no Palacete dos Viscondes de Balsemão com intervenções, entre outros, de Antero Braga, da Lello & Irmão, e Germano Silva, e uma performance de violoncelo. Durante a tarde haverá flashes poéticos nas livrarias, à noite cinema, no Cineclube do Porto, e mais poesia e música na livraria Biblioteca Musical.
Clique na imagem para aceder ao programa do Bairro dos Livros.

03 abril 2012

Jorge Ricardo Pinto

Conheci Jorge Ricardo Pinto como animador de um dos primeiros blogues que tiveram o Porto como tema, o excelente Avenida dos Aliados, cuja ligação mantenho aqui ao lado, por melancolia, desde o início d'A Cidade Surpreendente. Apesar do Avenida ter durado pouco, um curto período entre 2004 e 2005, a devoção do Jorge pelos temas portuenses manifestou-se de novo publicamente, passados quatro anos, com a publicação da sua tese de mestrado O Porto Oriental no Final do Século XIX , pela Afrontamento. Agora, chega-me a notícia duma exposição organizada pelo Jorge Ricardo Pinto no local onde é professor, o Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo, sobre a história de um edifício notável, onde funciona aquela instituição, no 285 da Rua de Cedofeita, aquele onde esteve o Salão Silva Porto, local dedicado às artes plásticas no Porto dos anos 30, e onde, muitos se lembrarão, existiu uma secção do então liceu das meninas de bata azul, o Carolina Michaëlis. A ler no Porto 24.

29 março 2012

Um percurso com entrevista

Acedendo a um simpático convite, percorri o Bairro da Sé com Júlia Rocha, jornalista do Jornalismo Porto Net, o jornal digital do Curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. O resultado, uma fotogaleria, com imagens captadas pela jornalista, e a conversa que tivemos, está aqui e aqui.