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03 abril 2014

Da inimputabilidade política

Gondomar é geralmente ignorada pelas gentes do Porto e, no entanto, é tão parte integrante da mancha urbana que tem o Porto no centro, como Gaia, Matosinhos ou a Maia.
Marco Martins, o actual presidente do município, tem para gerir quatrocentos processos judiciais em que a câmara é ré, herdados de Valentim Loureiro, que presidiu ao município entre 1993 e 2013. Interrogado sobre a possibilidade de responsabilizar o anterior autarca, respondeu com a verdade dos factos: «qualquer tentativa nesse sentido costuma ter do ponto de vista prático, zero de solução».
A ler no Porto24.

11 fevereiro 2014

Rui Moreira na RTP1

FRASES CHAVE

1 - Nesta altura, do Quinto Quadro Comunitário de Apoio, não vamos aceitar que mais uma vez, através de argumentos que muitas vezes não são verdadeiros, retirem à região Norte e ao Porto em particular, aquilo a que o Porto tem direito. (...) Há uma enorme opacidade sobre esta questão.
2 - Durante os últimos quatro quadros comunitários de apoio, aquilo que eram fundos de convergência, não serviu para criar convergência nenhuma.
3 - Dizem agora que o Norte vai receber mais 24,5% dos fundos comunitários. Eu também sei jogar com números. O que nós sabemos é que dois terços dos fundos vão ser aplicados em fundos temáticos sobre os quais não temos controlo. O Governo, ao dizer que há mais dinheiro para o Norte, está a somar o Fundo Social Europeu com o FEDER. No FEDER o Norte vai ter menos 8,8%, o Centro vai ter menos 11,5%, Lisboa vai aumentar 82%.
4 - Haverá grandes verbas colocadas nos fundos temáticos, mas esses fundos, mais uma vez, vão ser geridos em Lisboa. Segundo o spill over, efeito do tipo de uma mancha de óleo, alguma coisa haveria de cá chegar, mas o que temos verificado é que nunca chega.
5 - Não posso acreditar que o Governo da República, que diz que a reabilitação urbana é importante, se prepare para fazer em Lisboa uma operação de regeneração urbana (passar o terminal de contentores para a margem esquerda do Tejo) que vai custar 600 milhões de euros aos contribuintes, não tenha um milhão por ano para a reabilitação urbana do Porto.

A ver aqui, com intervenções de Rui Losa, do empresário Mário Ferreira, de Pedro Burmester e Germano Silva, entre outros.

27 setembro 2013

Candidatos à CMP

José Carlos Santos

Teve o primeiro contacto com o MRPP aos 16 anos, mas nunca se filiou. Foi convidado a encabeçar a candidatura do PCTP-MRPP por email, em Março, e decidiu aceitar o desafio porque as pessoas têm de ser alertadas para o facto de Portugal ser «um país ocupado por uma potência estrangeira».

José Carlos Santos quer mais poder para o Porto e acredita que isso só será possível com a união da cidade aos municípios à volta, criando um supra-município. Isso será «a chave» para quase todos os problemas do Porto.

Em entrevista ao P24, o candidato falou da urgência da reabilitação urbana, de emprego e da lei de limitação de mandatos, que acredita não fazer sentido. «Os mandatos deviam poder ser revogados a qualquer momento, através da Assembleia Municipal ou através de um referendo popular», defende
.

Candidatos à CMP

Luís Filipe Menezes

O candidato do PSD à Câmara do Porto entende que a gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro será «mais eficaz» incluída «numa rede global de aeroportos», ou seja, defende «o modelo pelo qual o Governo optou».

Entre as suas prioridades, está a recuperação do Bolhão, a construção de um centro de congressos no Palácio de Cristal e a reabilitação urbana, que, na sua opinião, só será possível com uma «justa comparticipação de fundos comunitários». Temos de tornar o Porto um vício», diz Menezes sobre a visão que tem para o turismo.

O social-democrata, que sublinha não ser «só o candidato do PSD», admite apelar à maioria absoluta «se sentir, num determinado momento», que está «muito perto desse desígnio».

Candidatos à CMP

José Soeiro

O cabeça-de-lista da candidatura «E se virássemos o Porto ao contrário? à Câmara do Porto antevê fortes possibilidades de «a direita vencer na cidade* e apela à mobilização da esquerda, sublinhando que a sua eleição agora pode fazer a diferença nos próximos 4 anos.

«Estamos à porta da eleição de um vereador». José Soeiro está confiante na eleição do primeiro vereador do Bloco de Esquerda no Porto, mas faz questão de dizer que a candidatura que encabeça parte «do património que João Teixeira Lopes [cabeça-de-lista do BE à Câmara nos últimos ciclos autárquicos] construiu».

Candidatos à CMP

Pedro Carvalho

O pelouro que a CDU teve no primeiro mandato de Rui Rio não é uma mancha no currículo do partido, defende o candidato comunista à Câmara do Porto, Pedro Carvalho, que admite aceitar um pelouro ou fazer convergências com qualquer força política que chegue ao poder no dia 29, desde que isso legitime o projecto que a CDU tem para cidade. «Seremos a mais forte oposição às políticas de direita”, promete Pedro Carvalho, que sucede a Rui Sá como cabeça-de-lista dos comunistas e garante que o tipo de trabalho feito pelo ex-vereador terá continuidade: “Não aparecemos só quando há eleições, temos um trabalho de proximidade com a população».

17 setembro 2013

Candidatos à CMP

Rui Moreira

Instado a pronunciar-se sobre o seu pensamento ideológico, perante o apoio do CDS à sua candidatura, Rui Moreira define-se como claramente de esquerda, do ponto de vista das preocupações sociais, enquanto no que toca as funções do Estado será provavelmente uma pessoa de direita. Seja lá o que isto quer dizer, Rui Moreira capitaliza a defesa pública dos interesses da cidade e da região ao longo dos últimos anos, quando outras vozes, que tinham a obrigação de o fazer, como a do seu apoiante Rui Rio, acordaram tardiamente para esta questão. «Se tivéssemos no Porto o envelope financeiro do Estado que permitiu fazer a Expo ou que agora vai permitir transferir os contentores de Lisboa para a Trafaria para libertar a frente urbana ribeirinha de Lisboa, teríamos metade dos problemas de reabilitação urbana resolvidos», afirma.

Se for eleito, terá como prioridades a criação de um fundo de emergência e solidariedade social, a reestruturação dos serviços camarários e a reabilitação urbana. A ler no Porto24.

Candidatos à CMP

Nuno Cardoso

Nuno Cardoso, candidato independente e ex-presidente da Câmara do Porto diz estar na corrida eleitoral por ter sido instado pelos portuenses a fazê-lo. Perante a questão incómoda de concorrer para dividir os votos do Partido Socialista, o que beneficiaria Luís Filipe Menezes, Nuno Cardoso responde que os votos não são dos partidos, que está num projecto sério para renovar a democracia e servir o Porto. Sustenta que poderia ser o candidato de um partido mas que isso não o motivaria; que foi sondado pelo PS mas que nunca aceitaria integrar a lista de Manuel Pizarro porque só admite ser liderado por alguém superior a ele.

Nuno Cardoso responde ainda a três perguntas em que Rui Veloso o interroga sobre as hipóteses que terá de vencer as eleições, que avaliação faz sobre «o califado de Rio» e que propostas fracturantes tem para a cidade. A ler no Porto24.

10 setembro 2013

Candidatos à CMP

Manuel Pizarro

O Porto24 iniciou com Manuel Pizarro uma série de entrevistas a candidatos à presidência da Câmara Municipal do Porto. Pizarro abordou várias questões prementes para quem aqui vive: o Mercado do Bolhão, que reabilitará até 2015, mantendo-o como o grande mercado de frescos que é; a pobreza extrema, afirmando que quando completar um ano de mandato não haverá pessoas a viver nas ruas do Porto; a desertificação e a revitalização do comércio, que se propõe solucionar através da simplificação dos processos de licenciamento, fazendo da Câmara um aliado dos investidores. Falou ainda de urbanismo e de problemas criados pelo poder central à cidade, das perdas de autonomia do aeroporto do Porto e do porto de Leixões, da desvalorização dos estúdios da RTP e do papel do Estado na Sociedade de Reabilitação Urbana.

No final respondeu a três perguntas postas pelo músico Rui Reininho. A ler aqui.

20 março 2013

O meu partido é o Porto

Apresentação da candidatura de Rui Moreira à Câmara do Porto, no Mercado Ferreira Borges.



AS FRASES

«Sou candidato à presidência da Câmara numa lista livre, livre e independente - verdadeiramente independente - que se apresentará à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e a todas as freguesias sem excepção.»

«Nesta lista só cabe o Porto, mas cabe o Porto todo.»

«Todos o sabem: só tenho um partido. O meu partido é a cidade do Porto. O meu partido é o Porto.»

«O Porto não quer ser uma segunda Lisboa, que tudo centraliza e que tudo asfixia. Quem quer fazer do Porto uma segunda Lisboa, fará dele uma Lisboa de segunda.»

«E o Porto também não quer ser uma segunda ou terceira Barcelona, à maneira catalã.»

«Portuenses: nós não queremos que o Porto seja uma cidade de negócios mirabolantes ou de iniciativas megalómanas. Nós temos um conceito, nós temos um valor, nós temos uma escala de valores: queremos fazer do Porto uma cidade de emprego, uma cidade de trabalho, queremos que o Porto volte a ser aquilo que sempre foi: a cidade do trabalho.»

«(…) eliminar a pobreza da face da nossa cidade, primeiro, aliviando as dificuldades e cuidando dos mais pobres e, depois, ajudando-os a combater as causas que os levaram à situação de necessidade.»

«Como presidente da câmara serei um permanente “cultor” da cultura, mas nem por um minuto, nem por um segundo, interferirei na programação ou na autonomia programática dos produtores de cultura. Não há coisa mais nefasta à cultura e à democracia do que o dirigismo, a intromissão e a interferência política.»

«A administração autárquica tem de primar pelos princípios exemplares da competência, da transparência, da decência.»



AS NOTÍCIAS

Rui Moreira anuncia candidatura «sem partidos» ao Porto - Jornal de Notícias

Rui Moreira é candidato independente à Câmara do Porto – Porto24

Rui Moreira é oficialmente candidato à Câmara do Porto - TVI